terça-feira, 23 de novembro de 2010

O RISCO DE UM PRAZER SEM CUIDADOS

Joana saiu de casa toda produzida, ela esqueceu aquelas feridas que tinha encontrado no banho em suas partes íntimas, e naquela festa o que ela mais queria era beber e beijar na boca de um garoto lindo e maravilhoso da festa e se rolasse algo mais, porque não... Fernando saiu de casa pensando em beber e passar o rodo geral, queira bater seu recorde ficar com mais de 30 meninas na mesma noite e no final conseguir o que mais buscava após a balada, sexo sem compromisso. Em meio a bebidas, beijos e amasso, os dois concordaram em ir a um lugar mais reservado. Esse lugar reservado deixo a seu critério a escolha, e lá rolar o que ambos buscavam. Sexo. “você tem camisinha?” perguntou Fernando. “Não” disse Joana. “Então vai sem mesmo” afirmou Fernando. E o sexo não seguro aconteceu.

Eles não se conheciam, os dois acreditam que não possuíam nenhuma doença e a preocupação nem passou pela cabeça, mas eles corriam um sério risco, o risco de pegar um DST, é uma doença sexualmente transmissível. Sífilis, gonorréia, cancro mole e AIDS são as mais conhecidas, todas possuem tratamento, mas cura, bem isso você sabe que a AIDS não tem.

Segundo a Organização mundial de Saúde as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde pública mais comuns de todo o mundo. A pessoa com DST precisa de tratamento imediato via oral com prescrição média ou dose única, além de comunicar ao seu parceiro que ele também precisa fazer o tratamento. E para que esse tratamento imediato aconteça é necessário um cuidado com a saúde ou seja consultas rotineiras para saber o que acontece com seu corpo.

Assim como todas as outras doenças as DSTs possuem precauções para não serem transmitidas ou adquiridas. A única e mais eficaz maneira de prevenção é a famosa camisinha. O preservativo possui duas funções (anticonceptiva e profilática), mas sua principal função esta ligada a prevenção das DSTs. No Brasil o preservativo é muito pouco utilizado, uma pesquisa realizada com mulheres de idade fértil de 15 a 44 anos,mostraram apenas 1,7% utilizam camisinha. Já os homens se mostraram um pouco mais responsáveis sendo que 29% relatam que utilizam o preservativo em suas relações sexuais. Números consecutivamente baixos nos dias de hoje em que a prevenção deveria ser a principal preocupação dos jovens e adultos.

O ministério da Saúde cita que a Lei Federal nº 9.313, de 13 de novembro de 1996, garantiu o acesso universal e gratuito ao tratamento antirretroviral no Brasil. Ao longo do tempo, foi também estruturado, no país, o acesso da população aos exames de monitoramento laboratorial da infecção pelo HIV, bem como aos medicamentos e ações de prevenção.

Dizer que não sabia, que na hora não tinha como interromper, que foi tudo muito rápido, não é desculpa. A camisinha precisa estar presente, em todos os lugares e no momento ideal, a falta de informação já é uma desculpa antiga e que não pega, já que nos dias de hoje Ongs, e colégios desenvolvem trabalhos para conscientizar o sexo seguro.

Joana não foi ao médio e Fernando nem imagina que a sua diversão lhe trouxe uma preocupação, seu corpo estava diferente, ele precisava ir ao médio, e logo saberia que o sexo sem camisinha tinha lhe ocasionado uma Doença, que não era grave, mas que exigia tratamento, afinal ele sabia que corria esse risco, o risco de pegar uma Doença sexualmente transmissível.

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